O candidato do PT ao governo do Piauí, Wellington Dias, em suas andanças pelos municípios do Interior do Estado surpreende assessores e impressiona os aliados novatos.
Wellington Dias parece ter uma energia inesgotável pela forma como exerce e conduz sua campanha eleitoral, corpo-a-corpo, nos lugares por onde passa na capital e interior. Pela quantidade de cidades visitadas, uma média de cinco por dia, o candidato inicia suas atividades às 7h da manhã, às vezes 6h, nas feiras e mercados públicos. Ele termina as atividades por volta das 23h com alguma reunião ou visita.
Margarete Coelho, do PP, candidata a vice-governadora, diz estar impressionada e adorando esta forma de fazer campanha, no ‘mano a mano’, pegando na mão do povo, cumprimentando e abraçando cada pessoa. “É impressionante como eles reagem de forma carinhosa quando a gente os cumprimenta e pede apoio a eles. Também é gratificante pra gente ver eles retribuindo com abraços, pedindo fotografias e garantido o seu apoio”, conta.
O mesmo conta Elmano Férrer (PTB), candidato a senador pela coligação, no que se refere à sua experiência de fazer corpo a corpo com populares em todos os municípios. Na maioria das cidades, os candidatos são recebidos por populares como se fossem celebridades.
Porém, os dois fazem corpo a corpo dentro dos seus ritmos ou limites. Nas caminhadas, Elmano para um lado, Margarete para o outro e Wellington, às vezes na frente, outras vezes numa rua mais distante, com uma incrível velocidade para cumprir a agenda de visitar muitas cidades no mesmo dia.
Enquanto isso, assessores, fotógrafos, repórteres ou jornalistas precisam correr na frente, mais rápido que ele ainda, para tentar flagrar a melhor imagem ou registrar o melhor depoimento. O problema é o festival de tropeços, empurrões, puxões, pisões e cotoveladas que esses profissionais recebem uns dos outros, ou de militantes e curiosos, para conseguirem a melhor pose do candidato.
Como o petista caminha rápido demais, raramente esta junto com Elmano e Margarete para uma mesma fotografia. Certa vez, procurou-se o Elmano na multidão, mas avistou-se apenas um vulto do “Vein” na garupa de uma moto procurando um lugar tranquilo para recuperar o fôlego. “Mas é isso mesmo, eleição se ganha é com muito trabalho e dedicação”, destacou Elmano, que apesar do apelido carinhoso de “Vein”, diz ter muitas força para trabalhar pelo povo.
Os três visitam feirantes, comerciantes, residentes e ambulantes nas ruas, e as igrejas evangélicas e católicas. Apesar das críticas, Margarete, Elmano e Wellington continuam sua peregrinação também pelas igrejas em busca dos votos dos fiéis. “Não vejo erro ou pecado em trabalhar junto às igrejas. Sou católica, mas não vou deixar de frequentar as outras igrejas como convida”, completou.
Fonte: Ascom
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