Após resultados ruins, Moroni espera Salgueiro precavido na Copa do Brasil

Se formássemos um ranking das palavras mais utilizadas no Piauí, o "quase" poderia facilmente estar no topo. Mas a bola que rola do lado de cá, também rola do lado de lá. E o Salgueiro não vem tendo bons resultados. A partida de estreia das duas equipes nesta edição da Copa do Brasil pode ser as pazes de alguém com o bom resultado. Paulo Moroni analisa a situação e até aposta em uma vitória, mas com calma.

Para começo de história, uma breve introdução. Na Copa do Nordeste, o Enxuga Rato ficou pelo caminho na fase de grupos. O Carcará avançou, mas foi eliminado no mata-mata. No estadual, o Piauí atualmente é o lanterna, e no Pernambucano, o Salgueiro teve duas derrotas consecutivas que o deixaram um pouco mais longe da briga pelo título.

- No Pernambucano, eles tiveram dificuldade em dois jogos, além contra o Ceará. Então, é uma equipe que vem num desgaste não está tendo ao menos resultado. Isso pode psicologicamente afetar de alguma maneira ou nos prejudicar por eles se precaverem mais – analisou Moroni.

Em dois confrontos pela Copa do Nordeste, dois empates em 0 a 0. Com o novo encontro marcado, Moroni quer cautela ao afirmar que será necessária uma dose a mais de vontade para jogar uma partida de 180 minutos.

Segundo Moroni, a intenção é fazer o resultado em casa, mas com a consciência que um novo empate ou uma vitória simples não será um mal resultado para o primeiro jogo. Uma partida com um resultado mais elástico “seria sonhar”

- É difícil fazer um prognóstico antecipado porque foram dois empates e não tem teoricamente um favorito. Eles estão jogando muitos jogos no nível mais alto que o nosso. Nossa equipe teve uma queda, mas tem jogadores que estão entrando que devem ter um crescimento – disse.

Antes da partida, Paulo Moroni se apoia na filosofia que no futebol mesmo sobre o domínio do oponente são alguns raros momentos que definem a partida. Assim, com a base que atuou na Copa do Nordeste modificada, Moroni tem um grupo montado para surpreender e abolir o "quase" do dicionário.

 Emanuele MadeiraTeresina