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Batista admite "contratações erradas" e irritação com desempenho do time

Batista fala que clube investiu em "contratações erradas"
(Foto: Renneé Fontenele/Portal Azulino )

Em entrevista, presidente do Parnahyba mostra chateação com desempenho do azulino no estadual em ano com orçamento apertado: "Não podemos mais perder"

Os três empates seguidos no returno do Campeonato Piauiense levaram a presidência do Parnahyba cobrar resultados da comissão técnica azulina. Com três pontos na Taça Cidade de Teresina, o Tubarão fecha o G-4 das semifinais do segundo turno. Porém, na penúltima rodada, a equipe tem confronto direto com o Caiçara, atual terceiro colocado com quatro pontos. O duelo é considerado pela diretoria decisivo para encaminhar a classificação, vista como primordial pelo presidente Batista Filho. Por isso, o tom de cobrança para uma reação.  
Em entrevista à rádio TOP FM de Parnaíba, o dirigente demostrou chateação com o desempenho do Azulino. Em 10 jogos, são cinco empates, três derrotas e duas vitórias. No estádio Verdinho, casa do Tubarão no estadual, o time não venceu. Sem apontar nomes, Batista Filho revelou que o clube fez “contratações erradas” para o Campeonato Piauiense. O orçamento baixo é um dos fatores.       
- Não só o Parnahyba, mas todos os clubes no geral há acertos e erros. Quando você está ganhando, passa despercebidos alguns erros. A gente reconhece, admite sim que houve contratação errada, alguma. Mas o nosso orçamento é muito pequeno para disputarmos o Campeonato Piauiense – admitiu o dirigente.   
A gente reconhece, admite sim que houve contratação errada sim, alguma. Mas o nosso orçamento é muito pequeno para disputarmos o Campeonato Piauiense
Batista Filho, presidente do Parnahyba
Com orçamento apertado, a folha salarial do Parnahyba é de R$ 60 mil. Mensalmente com a ajuda de parceiros, o clube arrecada um valor que chega ao teto dos gastos com pessoal, mas não há dinheiro em caixa suficiente para o pagamento de alimentação, hotéis e materiais de campo. As contas de energia elétrica estão atrasadas há dois meses, por exemplo. Com o financeiro no limite extremo, Batista ainda revelou dívidas com fornecedores e o pagamento obrigatório de R$ 4 mil/mês em acordos trabalhistas. Com o clube se sustentando como pode e no vermelho, o presidente esperava um retorno mais produtivo do time na competição. 
O Parnahyba encara o Caiçara no próximo domingo, às 16h, no Deusdeth de Melo, em Campo Maior. - É um campeonato equilibrado, mas de um nível técnico muito aquém do que o estadual do ano passado. Com relação ao Parnahyba, a equipe fez dez jogos e empatou a maioria, venceu apenas dois. Agora temos que buscar uma recuperação fora de casa. Esse jogo com o Caiçara é final, não podemos em hipótese nenhuma perder. Temos que ganhar – completou o dirigente.  



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