Uma estudante foi morta na madrugada desta sexta-feira(22) com um tiro na nuca, no bairro Buenos Aires, zona Norte de Teresina. O suspeito seria seu namorado, que não teria aceitado o término do relacionamento. Ela foi identificada como Aniele Magalhães da Silva de 15 anos.
Segundo populares, ele estava a ameaçando de morte caso terminasse o namoro de dois anos. A informação dos moradores é que o suspeito tinha saído há poucos dias da cadeia.
De acordo com a delegacia de Homicídios, o crime ocorreu por volta das 2 horas na porta da casa da adolescente. “Ele já tinha histórico de bater nela até no meio da rua. A própria mãe já tinha tentado tirar a filha dele, mas ela sempre voltava. Testemunhas afirmaram que ele só andava armado e a espancava toda semana”, revelou o coordenador da delegacia, delegado Francisco Baretta.
O namorado identificado como Romildo responde por tráfico de drogas e roubo. A polícia fez diligências no sentido de prendê-lo ainda na madrugada, mas não conseguiram. “Vamos repassar o caso para o Núcleo de Feminicídio, que deve continuar com as investigações”, declarou.
O velório está sendo realizado na casa da avó, no mesmo quarteirão de sua residência. Ainda não há previsão para o horário do sepultamento, que ocorrerá no cemitério Santo Antônio, conhecido como cemitério do Buenos Aires.
Aniele cursava a sétima série do Ensino Fundamental na Escola Freitas Neto. O relacionamento do casal durava cerca de dois anos e era conturbado não tinha apoio da família.
De acordo com testemunhas, além do tiro na cabeça, a menina foi encontrada com ferimentos no ombro e o olho direito roxo.
“Ele mal falava com a família, a gente tinha medo e vivia coagido. Ontem, ele foi a um baile de reggae e na volta eles brigaram. Em seguida, ela apareceu morta em frente de casa. A Aniele queria o terminar o relacionamento, porque ele tinha muito ciúmes. Ele a obrigou a apagar o Facebook e tinha ciúmes dela com a mãe, o padrasto e até mesmo das amigas”, relataram familiares.
O suspeito do homicídio tem 19 anos e teria levado o celular da vítima.
Yala Sena e Caroline Oliveira
Cidadeverde.com
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