Durante a reunião, a equipe do governo se comprometeu a elaborar uma nova proposta que foi apresentada neste sábado ao governador. Só com o aval de Wellington Dias é que as categorias serão convocadas novamente para uma nova tentativa de negociação, possivelmente na segunda-feira, já que há um indicativo de greve para o início da semana.
"Não sabemos o que vai vir por escrito. O governo está colocando outras questões e ficou de apresentar a proposta até segunda. Se vier algo vamos colocar para a categoria decidir em assembleia", disse Constantino Junior, presidente do Sinpolpi.
De acordo com o presidente, a única certeza até agora é que a categoria não aceita o parcelamento do reajuste previsto para maio, que inclusive já foi incorporado ao contracheque. "Essa proposta já foi rejeitada. Vamos aguardar a proposta e na terça decidiremos o que fazer", afirmou.
Na primeira negociação, o Governo do Estado propôs o pagamento de 50% do reajuste em maio de 2015 e dos outros 50% em fevereiro de 2016. Os 100% correspondem a R$ 750.
Representantes do governo do Estado estão reunidos neste momento com policiais civis e delegados para tentar, mais uma vez, encontrar uma solução para o impasse referente aos reajustes salariais das categorias. A reunião acontece na Secretaria de Administração com a participação dos secretários Franzé Silva (Sead), Fábio Abreu (Segurança), Merlong Solano (Governo), além do delegado geral Riedel Batista.
Os delegados e agentes da polícia civil reivindicam, além do aumento salarial, melhores condições de trabalho. Os agentes, por exemplo, reclamam que desempenham funções de delegado, mas não recebem pelo trabalho.
Foram recebidos primeiro representantes do Sinpolpi (Sindicato dos Policiais Civis). Depois os secretários de Administração, Segurança e o delegado geral vão se reunir com representantes do sindicato dos delegados.
Lucas Marreiros (Flash)/Cidadeverde.com
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