Por não alcançar a meta estipulada de 80% na cobertura vacinal, o Ministério da Saúde prorrogou a campanha contra a gripe até o dia 5 de junho em todo o país. No Piauí, pouco mais de 187 mil pessoas do público prioritário fora vacinada, representando 29,24% do universo de 732.484 pessoas.
A vacinação é destinada às crianças de seis meses a menores de 5 anos, gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, bem como doentes crônicos com recomendação médica, pessoas com problemas respiratórios, cardíacos, com baixa imunidade, dentre outros.
A vacina oferece proteção contra três tipos do vírus causador da gripe, o influenza: A (H1N1), A (H3N2) e B. A meta é alcançar 80% de cobertura nos grupos prioritários.
As pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais também precisam apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina.
Teresina
Segundo o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Luciano Nunes, um dos motivos do registro do baixo índice é o novo sistema de monitoramento utilizado pelo Ministério da Saúde que exige mais dados a serem cadastrados.
“No sistema tem pouco mais de 30 mil doses registradas de Teresina, mas na nossa rede de frios já foram distribuídas mais de 140 mil doses para nossos postos, como só distribuímos quando acabam, acreditamos que pelo menos 70% a 80% dessas doses foram aplicadas. Também tem locais que os dados são manuais, porque não tem internet, que só depois serão levados para as gerências regionais para digitação e manutenção do sistema”, explica Luciano Nunes.
Ele disse ainda que com a prorrogação acredita que a meta de vacinar 152 mil pessoas do público alvo será atingida. “Tive em salas de vacina e pude acompanhar que a população está comparecendo, vendo a distribuição das vacinas poderemos atingir as metas estabelecidas”, destacou.
Em Teresina, são 104 salas de vacina e pontos volantes como shoppings centers e supermercados.
Caroline Oliveira
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