Quase 9 milhões de pessoas serão afetadas com o reajuste dos planos de saúde autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde) na última quarta-feira (3). O aumento é maior que o dobro da inflação - chega a 13,55%, e é o maior desde que a agência foi criada, há 15 anos. A justificativa para o reajuste tão alto foram os custos do setor, principalmente relacionados aos investimentos em alta tecnologia. A ANS diz ainda que levou em consideração a média dos aumentos dos planos coletivos, que ela não controla, mas que agora passarão a ser reajustados também nesse percentual.
Outro problema que tem assustado os usuários de planos de saúde particular é que a ANS aprovou o reajuste retroativo a maio. Ou seja, se o contrato faz aniversário em maio, o usuário pagará já no próximo boleto o valor do mês de julho reajustado, acrescido de 13,55% referente ao mês de maio. Em agosto, pagará o mês de agosto reajustado, acrescido de 13,55% do mês de junho. A ANS explicou entretanto, que esses 13,55% é o reajuste máximo. As operadoras poderão aplicar qualquer valor dentro dessa margem.
Jordana Cury
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