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Secretaria de Saúde alerta sobre dengue, zika e chikungunya

Apesar de manter a redução percentual dos casos notificados de dengue, a Secretaria de Estado da Saúde alerta para o crescente número de notificações de dengue, zika e chikungunya. Os dados referem-se à 27ª Semana Epidemiológica(SE), da Sala Estadual de Coordenação e Controle de Ações de Enfrentamento à Dengue.
Os dados mostram que, em relação ao mesmo período do ano passado, o Piauí notificou uma redução de 36,5% dos casos de dengue, sendo 7.018 casos em 2015 e 4.454 em 2016. Os casos foram notificados em 163 e 149 municípios, respectivamente. No entanto, ao final de março(dia 30), na 12ª SE, a redução foi de 68,3% dos casos. E os números mostram uma tendência de queda dessas reduções e o aumento gradual de casos notificados.
O secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, reforça “que não podemos em nenhum momento retroceder e parar nessa vigilância que tem que ser feita e feita por todos nós” e conclama a sociedade para a vigilância e combate ao mosquito Aedes aegypit. “Reforçamos a necessidade e a importância desse combate diário, rotineiro em relação aos focos e criadouros do mosquito, para que cada cidadão piauiense tenha esse cuidado de fazer sua parte, seja na sua residência, seja no seu ambiente de trabalho. Somente assim, esse engajamento envolvendo os órgãos públicos, a sociedade civil organizada e de uma forma direta a sociedade, é que vamos conseguir combater esse inimigo comum que o mosquito Aedes”, afirma.
Em relação à chikungunya, com a junção dos sistemas SinanNet e Sina Online, houve um aumento de 562,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2015, foram 259 casos notificados, em seis municípios; em 2016, 1.716 casos, em 58 municípios.
De acordo com o supervisor em Entomologia, Ocimar Alencar, a junção dos dois sistemas elevou os casos notificados de chikungunya, mas alerta que estes números podem estar “timidamente notificados. A gente pode ter ainda mais casos”, ressaltando para que todos “tenham esse cuidado de não deixar o mosquito se reproduzir”. “A gente não pode descuidar: tem que cuidar de forma a não deixar nenhum criador, potencial criador do mosquito. Até porque esse mosquito que transmite a dengue é o mesmo que transmite o zika vírus e a chikungunya”, enfatiza.
Os dados da zika também mostram uma crescente: quatro casos em um município, em 2015, e 312 em 2016, distribuídos em 29 municípios. “Nós tivemos uma mobilização muito grande da sociedade por conta do aparecimento, principalmente do zika vírus, que passou a circular e trazer com isso várias manifestações de microcefalia. No entanto, percebemos que esta eficiência no combate rotineiro ao mosquito Aedes ficou um pouco diminuída, isso tem acarretado o aparecimento do número crescente de chikungunya e zika vírus”, afirma Costa.
Plano de AçãoA Secretaria de Estado da Saúde já aprovou o Plano de Ação para o segundo semestre de 2016, das ações de combate e prevenção do mosquito Aedes aegypti. Dentre elas, a intensificação das ações de sensibilização e mobilização social; realização de três ciclos de vistorias em imóveis urbanos (agosto, outubro e dezembro); intensificação de supervisão e apoio técnico aos municípios; aquisição de insumos, materiais de consumo e permanentes, necessários ao desenvolvimento das ações programadas.
Fonte: Ascom Sesapi

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