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Governador Wellington Dias anuncia concurso para Polícia Militar


O certame prevê o preenchimento de 650 vagas para o Curso de Formação de Soldados PM (CFSD) e 40 vagas para admissão no Curso de Formação de Oficiais PM (CFO).

O governador Wellington Dias assinou, nesta segunda-feira (14), a autorização do edital do concurso público para a Polícia Militar do Piauí que prevê o preenchimento de 650 vagas para o Curso de Formação de Soldados PM (CFSD) e 40 vagas para admissão no Curso de Formação de Oficiais PM (CFO). A solenidade foi realizada no Palácio de Karnak. O edital será divulgado em janeiro de 2021.

O certame será realizado pelo Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (Nucepe) referenciado em estudo de distribuição de efetivo da PM-PI e fundamentado na Lei Nº 5.552, de 23 de março de 2005. A novidade é que a idade máxima para concorrer às vagas foi estendida, passando de 30 para 35 anos.

De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Lindomar Castilho, a quantidade de vagas obedece ao critério de a cada mil habitantes, deverá ter pelo menos um policial militar em cada município do Piauí. “É um reforço que o governo faz de estar repondo nossos quadros para sempre melhorar a atuação da Polícia Militar. Estabelecemos o critério que, para cada grupo de mil habitantes, o município terá pelo menos um policial militar. Foi diante dessa perspectiva que trabalhamos na recomposição dos efetivos do Piauí”, disse o comandante.

O chefe do Executivo estadual destacou que o objetivo do concurso é garantir a oportunidade para a participação de todos, bem como alcançar a meta de um policial para cada mil habitantes. “Anunciamos o concurso com vagas para soldados e oficiais, com base em lei aprovada pelo parlamento que amplia o tempo de atividade do policial. Ao mesmo tempo, temos a situação, de acordo com regras anteriores, que ele iria para a reserva ainda jovem e estamos trabalhando para que haja a retomada desse profissional. Na área civil, o curso de formação foi concluído de cerca de 59 delegados e 81 agentes civis para, estamos iniciando o cronograma de chamamento. Assim, o objetivo é garantir oportunidade de forma democrática para as pessoas, por meio do concurso público, realizado pela nossa Universidade Estadual e, ao mesmo tempo, garantir ainda uma meta que tenhamos um policial para cada mil habitantes em atividade, trabalhando de forma integrada”, frisou Wellington Dias.

Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Rubens Pereira, o certame irá reforçar a demanda do estado. “Essas mais de 600 vagas para soldado e as 40 vagas para oficiais, vêm reforçar o efetivo, pois temos uma demanda muito maior. Mas é um planejamento e é o que é possível ao Estado admitir nesse momento, assumir esse compromisso com a sociedade e, é claro, posteriormente, vamos ingressar outros editais”, comentou o gestor.

O deputado federal capitão Fábio Abreu pontuou que a autorização para a realização do concurso público é o atendimento de uma solicitação dos órgãos de segurança pública. Segundo o parlamentar, que foi secretário da segurança, os candidatos aprovados no certame irão somar aos efetivos já existentes. “Já havíamos feito essa solicitação de abertura de vagas ao governador e hoje é a divulgação oficial. Temos também o início de uma turma 94 policiais militares de turmas remanescentes, que já iniciaram hoje, ou seja, o resultado que tivermos desse concurso, somamos a esses policiais que se formarão no próximo ano. Somando ao efetivo da polícia civil, há um efetivo uma reposição considerável, ainda não é o ideal, mas dependendo das articulações e, principalmente, do comando de cada unidade, irá otimizar com esse pessoal. Então, é um ganho para a Polícia Militar”, relatou Fábio Abreu.

Na oportunidade, Wellington Dias, como presidente do Consórcio Nordeste, ressaltou que está trabalhando juntos aos governadores dos nove estados, a criação da Força de Segurança Nordeste. “Estamos trabalhando na criação de uma força de segurança Nordeste, a ideia é de trabalhar os estados de forma unificada, assim somos mais fortes no combate à violência e organizações criminosas. A partir daí teremos um plano de um cinturão de segurança para todo o Nordeste, tanto com a presença de recursos humanos como de recursos tecnológicos nas fronteiras terrestres, marinha e nos aeroportos, para combater a entrar de armas e drogas”, disse o gestor estadual.

Aline Medeiros e Marília Andrade

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