Entre 2009 e 2012, a proporção de cursos com conceito 3 subiu de 37,8% para 43,9%; com conceito 4, de 9,7% para 19%; e com conceito 5, o mais alto, de 1 % para 5,4%. Segundo o Ministério da Educação, as notas a partir de 3 são consideradas satisfatórias. Tanto os cursos das instituições públicas quanto das privadas tiveram avanço no conceito. Nas públicas, os cursos com conceito máximo passaram de 4,3% em 2009, para 17% em 2012. Os cursos com nota 4 passaram de 24,5% para 29,8%. Nas privadas, o índice passou de 0,4% dos cursos com conceito 5 em 2009, para 3,5% em 2012, já os com nota 4 passaram de 7,1% para 17,3%.
O representante do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, Paulo Cardim, diz que a avaliação por si só não reflete a realidade do ensino no país. Segundo ele, não há uma exigência de compromisso do estudante com a avaliação, que pode, por exemplo, deixar as respostas em branco, sem ser punido.
O Enade tem o maior peso na avaliação do curso. O ensino superior, continua Cardim, deve ser avaliado de acordo com a lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) - Lei 10.861/2004 - que inclui vários aspectos e leva em consideração as especificidades de cada instituição. Cada um dos aspectos deve ter o mesmo peso, avalia o representante.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) não se pronunciou sobre o resultado do Enade. Segundo a assessoria de imprensa da associação, os reitores estão analisando os dados e devem se reunir amanhã (8) para discutir os resultados.
Fonte: Agência Brasil
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