O governo federal fez um corte de 22,5% nos orçamentos de segurança do país em 2014, mas manteve intacto o gasto a ser utilizado para proteger a Copa do Mundo. A principal preocupação será conter a violência nas manifestações de ruas, assim como evitar que atinjam torcedores, e membros da Fifa.
As reduções nas despesas foram anunciadas nesta quinta-feira como parte do esforço para equilibrar as contas da União, aumentando o superávit. Os Ministérios da Justiça e da Defesa foram bastante afetados, com uma diminuição de R$ 4,3 bilhões, de um total de R$ 19,1 bilhões previstos inicialmente para ambos neste ano. A Defesa sofreu a maior tesoura com R$ 3,5 bilhões, sendo o restante da Justiça.
Representantes dos dois ministérios, no entanto, confirmaram que o orçamento para segurança da Copa não sofreu nenhuma alteração, isto é, está mantido em R$ 1,9 bilhão. Alegam que há um legado do investimento em equipamentos que serão usados na proteção da população. Há um total de 157 mil homens de forças de segurança pública e armadas no evento.
“Esse orçamento não sofreu alteração. Foi aprovado pela lei orçamentária, sua matriz que pauta esse investimento que tem um rigoroso cronograma dentro do planejamento e de controle de gastos. Trabalhamos dentro desse orçamento'', afirmou Andrei Rodrigues, da Secretaria Especial de Segurança em Grandes do Ministério da Justiça.
Segundo ele, foram gastos R$ 451 milhões, em 2012; R$ 346 milhões, em 2013. E haverá mais R$ 158 milhões para esses ano. A ampliação de profissionais para 157 mil, quando eram 50 mil na Copa das Confederações, já estava prevista no plano inicial da Copa.
Entre os investimentos, inclui-se dinheiro para centros integrados de monitoramento eletrônico de áreas, assim como caminhões com o mesmo fim que vão acompanhar o que ocorre nos estádios e nas cidades. Equipamentos como artefatos para identificar bombas também são classificados como legado do Mundial por Rodrigues. Mas há R$ 330 milhões previstos só com a operação de segurança do evento.
“O processo é o mesmo para o Ministério da Defesa (sem cortes). (…) Temos uma parcela de custeio neste ano de R$ 70 milhões. Completa. Estamos em dia, estamos com a maioria dos meios adquiridos para colocar a tropa. Orçamento não foi cortado. Teremos no máximo pequenos ajustes da Copa'', explicou o general do Exército, Jamil Megid, representante da Defesa na operação da Copa.
O exército não atuará diretamente na proteção de estádios, ou delegação: só vai intervir se houver um aumento de violência que leve os Estados a requisitar a participação na contenção de protestos.
Os representantes do governo deram explicações sobre a segurança da Copa para representantes das delegações dos países em congresso técnico em Florianópolis, nesta quinta-feira. Houve diversas perguntas sobre as manifestações. A Fifa se mostrou segura com os procedimentos de autoridades brasileiras, e disse não ser alvo.
“Fifa não vem com menos pessoas (Copa). Aumentamos nossa equipe. Não estamos diminuindo as equipes. Não nos sentimos como alvo. Tudo começou com os protestos por passagem. Usaram a vantagem de a Copa ser no Brasil , e exploraram a situação, assim como criticaram corrupção e gasto em direção erradas. Não vamos nos esconder'', afirmou o chefe de segurança da Fifa, Ralf Mutchske.
As reduções nas despesas foram anunciadas nesta quinta-feira como parte do esforço para equilibrar as contas da União, aumentando o superávit. Os Ministérios da Justiça e da Defesa foram bastante afetados, com uma diminuição de R$ 4,3 bilhões, de um total de R$ 19,1 bilhões previstos inicialmente para ambos neste ano. A Defesa sofreu a maior tesoura com R$ 3,5 bilhões, sendo o restante da Justiça.
Representantes dos dois ministérios, no entanto, confirmaram que o orçamento para segurança da Copa não sofreu nenhuma alteração, isto é, está mantido em R$ 1,9 bilhão. Alegam que há um legado do investimento em equipamentos que serão usados na proteção da população. Há um total de 157 mil homens de forças de segurança pública e armadas no evento.
“Esse orçamento não sofreu alteração. Foi aprovado pela lei orçamentária, sua matriz que pauta esse investimento que tem um rigoroso cronograma dentro do planejamento e de controle de gastos. Trabalhamos dentro desse orçamento'', afirmou Andrei Rodrigues, da Secretaria Especial de Segurança em Grandes do Ministério da Justiça.
Segundo ele, foram gastos R$ 451 milhões, em 2012; R$ 346 milhões, em 2013. E haverá mais R$ 158 milhões para esses ano. A ampliação de profissionais para 157 mil, quando eram 50 mil na Copa das Confederações, já estava prevista no plano inicial da Copa.
Entre os investimentos, inclui-se dinheiro para centros integrados de monitoramento eletrônico de áreas, assim como caminhões com o mesmo fim que vão acompanhar o que ocorre nos estádios e nas cidades. Equipamentos como artefatos para identificar bombas também são classificados como legado do Mundial por Rodrigues. Mas há R$ 330 milhões previstos só com a operação de segurança do evento.
“O processo é o mesmo para o Ministério da Defesa (sem cortes). (…) Temos uma parcela de custeio neste ano de R$ 70 milhões. Completa. Estamos em dia, estamos com a maioria dos meios adquiridos para colocar a tropa. Orçamento não foi cortado. Teremos no máximo pequenos ajustes da Copa'', explicou o general do Exército, Jamil Megid, representante da Defesa na operação da Copa.
O exército não atuará diretamente na proteção de estádios, ou delegação: só vai intervir se houver um aumento de violência que leve os Estados a requisitar a participação na contenção de protestos.
Os representantes do governo deram explicações sobre a segurança da Copa para representantes das delegações dos países em congresso técnico em Florianópolis, nesta quinta-feira. Houve diversas perguntas sobre as manifestações. A Fifa se mostrou segura com os procedimentos de autoridades brasileiras, e disse não ser alvo.
“Fifa não vem com menos pessoas (Copa). Aumentamos nossa equipe. Não estamos diminuindo as equipes. Não nos sentimos como alvo. Tudo começou com os protestos por passagem. Usaram a vantagem de a Copa ser no Brasil , e exploraram a situação, assim como criticaram corrupção e gasto em direção erradas. Não vamos nos esconder'', afirmou o chefe de segurança da Fifa, Ralf Mutchske.
Fonte: UOL
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