No primeiro encontro da presidenta Dilma Rousseff com o vice-presidente Michel Temer, para tentar pacificar o PMDB, não houve avanço nas conversas e tudo ficou para ser resolvido no dia hoje, numa reunião ampliada, que contará com as presenças do presidente do Senado, Renan Calheiros, o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, o presidente do PMDB nacional, o senador Waldir Raupp (PMDB-RO), o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e o vice-presidente da república. A grande ausência dessa reunião será do líder do PMDB na Câmara federal, o deputado federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o responsável, segundo a cúpula petista, pelas desavenças entre o PT e o PMDB.
A cúpula do PMDB vai levar para a mesa de negociação com a presidenta dois assuntos espinhosos, que para os peemedebistas estão na ordem do dia: a garantia da reeleição de Renan Calheiros para a presidência do Senado, o apoio do PT as coligações onde o candidato peemedebista aparece melhor colocado nas pesquisas e a liberação de emendas parlamentares.
Já o PT vai propor ao PMDB a desistência da candidatura do senador Eunício Oliveira ao governo do estado do Ceará, o que favorece a candidatura do candidato da família Gomes, ao governo do estado. A desistência da candidatura do vice-governador Pezão da sua reeleição, no estado do Rio de janeiro, também será negociada.
“Se avançarmos um pouco nas alianças regionais, o clima já começa a distensionar”, disse Raupp.
Dos 27 Estados, o PT e o PMDB só têm parcerias garantidas, até agora, nos palanques do Distrito Federal, Pará, Sergipe e Amazonas.
Convém lembrar que qualquer tomada de decisão pela “cúpula” peemedebista não terá o aval de lideranças regionais, como Geddel Vieira Lima no estado da Bahia e Sérgio Cabral no Rio de Janeiro.
Pacificar PMDB nacional é uma tarefa para o Super Homem. Como a figura do Super Homem não existe, tudo leva a crer que o PMDB marchará dividido na eleição de 2014. Quem viver verá!
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