Um levantamento feito pela ONG Transparência Brasil mostrou que cinco, dos sete candidatos ao governo, respondem ou já responderam processos judiciais. Apenas o candidato do PSTU, Daniel Solon e do Psol, Maklandel Aquino, estão isentos.
Wellington Dias (PT)
O candidato petista responde a ação penal no STF na posição de réu por crimes contra a vida e prevaricação movida pelo Ministério Público Estadual, devido à tragédia da Barragem de Algodões, que matou nove pessoas e deixou muitas famílias desabrigadas.
No TRF, o Ministério Público Federal entrou com ação civil pública contra Wellington Dias por improbidade administrativa.
Zé Filho (PMDB)
O atual governador do Piauí foi condenado pelo Tribunal de Contas da União a ressarcir os cofres do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Estado do Piauí (Senai/PI) por recebimento indevido por acúmulo de cargos.
No Tribunal Regional Eleitoral, Zé Filho é alvo de investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico, captação ilegal de votos e ilegalidades na arrecadação e gastos na campanha de 2010, quando ele era candidato a vice-governador de Wilson Martins.
Mão Santa (PSC)
O candidato é o único governador do Piauí que já teve o mandato cassado. Ele Foi condenado por abuso de poder econômico e político durante as eleições para governador em 1998. Teve o mandato cassado em 2001 e foi declarada a inelegibilidade para as eleições nos próximos três anos. Recorreu, mas a decisão foi mantida, determinando ainda a diplomação de Hugo Napoleão do Rego Neto ao cargo de governador.
No TRE, o candidato teve rejeitada a prestação de contas do exercício financeiro da direção regional do PSC de 2011. O candidato é presidente do partido.
No TRF, Mão Santa é réu em ação civil de improbidade administrativa com dano aos cofres públicos.
Lourdes Melo (PCO)
A candidata do PCO responde a um processo no TRE devido à campanha de 2008 para a Prefeitura de Teresina. Ela teve as contas reprovadas.
Neto Sambaíba (PPL)
O candidato tem um processo suspenso no TRF, onde é réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal.
Em 2006, Neto Sambaíba teve o pedido de candidatura para o cargo de deputado estadual indeferido por irregularidade na sua situação eleitoral. No pleito anterior ele havia sido candidato e não apresentou a prestação de contas da eleição, acarretando na não obtenção da certidão de quitação eleitoral. Ele entrou com recurso no TSE, que lhe foi negado.



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