Educaçâo

Professores em greve ocupam prédio da Câmara e rejeitam proposta de Firmino Filho

Faixas pelo Fora Bolsonaro no acampamento no Palácio do
 Governo. Foto: Valmir Macêdo/Cidadeverde
Os professores da rede municipal de Teresina ocuparam o prédio da Câmara de Vereadores nesta terça-feira(10). A categoria é contra a proposta do prefeito Firmino Filho de parcelar o reajuste salarial dos professores em duas vezes.
A Comissão de Legislação e a Comissão de Justiça aprovaram a proposta de reajuste. Agora caberá à Mesa Diretora da Casa colocar para votação no plenário.
De acordo com a proposta, o reajuste de 12,84% seria pago em duas parcelas de 6,41%. A primeira parcela seria paga neste mês de março, de forma retroativa à janeiro, e a segunda apenas em agosto sem o retroativo. A categoria afirma que alguns professores teriam perda de quase R$ 3 mil.
"Acredito que depois de amanhã deve entrar em primeira votação. Ele quer parcelar em duas vezes. A categoria não quer o parcelamento. Acredito que o acordo seja possivel", disse o presidente da Câmara Jeová Alencar.
Jeová diz que o parcelamento pode ser devido dificuldades financeiras.
"Esse ano é de eleição. Talvez por problemas financeiros ele não executa o reajuste. Não existe isso de sessão extra. Tem que se discutir com a classe", afirma.
O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Sinésio Soares, afirma que a categoria quer o reajuste integral.
"Desde janeiro queremos negociar e não nos atenderam. Iniciamos a greve e ele mandou o projeto. Ele quer pagar em agosto quando a legislação proíbe. Corre o risco de algum adversário tentar anular. Eles vão pagar parcelado sem o retroativo", afirma Sinésio Soares.
A oposição é contra o parcelamento. " Um desrespeito aos profissionais da educação. Pedimos a retirada da pauta", destacou.
Lídia Brito

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