Educaçâo

Professores prometem acampar em frente ao Karnak

Professores levaram cartazes pedindo melhorias
 para educação pública — Foto: Andrê Nascimento G1
Os professores da rede pública estadual completam hoje 23 dias de greve e entram na terceira semana de paralisação. O ano letivo de 2020 simplesmente ainda não começou para os alunos matriculados nas escolas estaduais, o que os coloca em profunda desvantagem com relação aos demais estudantes piauienses.
Por enquanto, ainda vigora o impasse entre os profissionais da educação e o governo do estado com relação ao reajuste da categoria. O Sinte – Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Piauí – diz que reivindica 4,17% de reajuste referente ao ano de 2019, mais 12,84% do aumento do piso para 2020. O governo alega que já paga o valor do piso e que, ainda por cima, não pode conceder o aumento solicitado por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal. E propôs 4,31%, sob a forma de auxílio alimentação, o que foi prontamente rejeitado pelo sindicato.
Nessa queda de braço, nenhuma das partes se dispôs a ceder até o momento. Como em toda negociação salarial, um lado sempre pede além do razoável e o outro diz que não tem como oferecer nada além do que já está posto. E aí começa o diálogo até os dois cheguem a um acordo para por fim à greve. Por enquanto, professores e governo não cederam um milímetro e as escolas seguem paradas por tempo indeterminado.
Ontem, o professor João Correia, do Sinte, avisou que a partir de amanhã, 4, eles vão acampar diariamente em frente ao Palácio de karnak, na tentativa de serem vistos e recebidos pelo governador. Os alunos esperam, ansiosos, que isso aconteça, porque o prejuízo de um dia sem aula já é desastroso, imagine de várias semanas seguidas.
Claúdia Brandão

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