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Saiba identificar cada necessidade

Você se angustia a cada choro do bebê? Nas primeiras semanas de vida é comum que as novas mamães se desesperem a cada protesto do pequeno, mas nem sempre ele é sinal de problema. Para te ajudar a entender as necessidades do novo integrante da família, o DaquiDali conversou com um especialista, que explica o significado de cada um.

“O choro é a única forma de comunicação do bebê até o primeiro ano de idade, e a mãe deve pensar que ele é uma expressão da criança e não um sofrimento. Além disso, o choro é o reflexo da calma da mãe, quanto mais ansiosa mais ele chora”, explica o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, autor do livro “Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses”. Vale lembrar que os motivos para o choro são muitos, de cólicas a alegria, e a mãe é a primeira a descobrir como diferencia-los.

Choro noturno

O choro noturno é inevitável, no entanto, algumas práticas podem ajudar a reduzi-lo. “Nos primeiros dias o bebê vai chorar até mesmo pela ausência da mãe e ela deve fazer o exercício de falar com ele e não correr até o berço para que acostume que ela se afastar não a faz deixar de existir”, indica.

Até quatro semanas a indicação do especialista é que o pequeno durma no quarto dos pais para sentir a proximidade da mamãe e ficar tranquilo. Após esse período deve haver uma separação, pois até mesmo o movimento dos pais na cama pode acordar a criança e ela irá chorar por não conseguir dormir: “depois do primeiro mês ele deve passar a dormir no próprio quarto. Para que seja mais tranquilo, crie uma rotina para horários de mamada e dormir. Se a mãe cumprir o bebê também cumprirá”.

Depois de alimentado e trocado, se o bebê chorar contenha a vontade de tirá-lo do berço e faze-lo dormir no colo, afinal, tudo que é repetido cria hábitos. “Brinque com ele, dê carinho, mas não tire o bebê e coloque no colo. Ele precisa aprender que aquele é o lugar de dormir”, adverte.

Choro de dor

O choro agudo e estridente indica algum tipo de dor e, nesses casos, o melhor é agir com calma. “Se não houver febre tire a roupa do bebê, que é um dos fatores de incomodo, faça uma massagem com óleo neutro, faça carinho. Se não adiantar coloque-o na água morna, que reproduz o ambiente do útero e costuma acalmar na mesma hora”, ensina. Caso não funcione, aí é hora de ligar para o pediatra, que poderá dar mais indicações.

Choro de “solidão”

Choros que começam lentos e baixos e vão aumentando a medida que você não vem ao socorro do pequeno geralmente indicam que ele está querendo a sua presença, e não precisa se alarmar. “Essa é a necessidade de atenção e ele aumenta quando não consegue o que quer da mãe”, completa.

Choro fraco e estridente

O choro lento e estridente indica um desconforto da roupa ou mesmo a necessidade de trocar as fraldas, e você vai ouvi-lo muitas vezes ao dia. “Não existe choro do bebê que a mãe não possa resolver, então é ter calma, tranquilidade, que isso vai passar para ele”, finaliza. 

Fonte: Daquidali

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